DIA DO ÍNDIO
Decreto Lei número 5.540 de 19 de Abril de 1943
Quando a esquadra do navegador Português Pedro Alvares Cabral chegou a nossa terra haviam 5 milhões de índios. Um povo que foi massacrado,humilhado e escravizado pelos
colonizadores portuguesses,mas mesmo assim tem sua importância no contexto
histórico do Brasil. Eles proporcionaram ao nosso passado um histórico
cultural rico,com desenvolvimento de tratamentos medicinais
caseiros,comidas típicas e métodos de plantio. O Tupi-Guarani,dialeto indígena de nossa terra está tecnicamente extinto e apenas 3% dos 350 mil índios reconhecidos pela FUNAI mantem as raizes e custumes de seus antepassados como eram há 5 séculos atrás(sem qualquer interferencia da cultura branca).
A Lenda do Milho
De
acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a chamou de
Mani. A menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela
tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade
por onde passava.
Porém,
um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé foi
chamado e fez vários rituais de cura e rezas para salvar a querida indiazinha.
Porém, nada adiantou e a menina morreu.
Os
pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da própria oca, pois
esta era a tradição e o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais
regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada, com água e muitas lágrimas.
Depois
de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja raiz era marrom por fora e
bem branquinha por dentro (da cor de Mani).
Em homenagem a filha, a mãe deu o nome de Maniva à planta.
Os
índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim).
Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha
morta) e oca (habitação indígena).
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